0

Janela Embasada


Caminhando pela noite escura;
Eu me sinto avontade.
O frio é intenso quando passa;
pelo meus fios de cabelo

Olhando pros lados mais nada posso ver.
Nesta janela vejo uma borboleta;
Sozinha no doce frio da chuva ao lado de fora.
Olhando o vidro embasado, me sinto segura.

Sonhando em cruzar seu caminho novamente.
Na escuridão do meu quarto;
Me sinto eu mesma,
Agora eu sei realmente quem eu sou.
0

Inocente


Chuva gelada caindo sobre a pele delirante.

Noite escura sem luar, solitária e gelada.

Angustia sufocadora pairando na imensidão celeste.

Transformou minha ilusão em nada.

Desiludida, com coração petrificado.

Melancólica dor no pulsar do coração.

Vivendo para ser condenado.

Tendo enfrentado a punição.

Espero infinitamente na esperança falecida

Tenho uma nova idéia decadente de uma antiga vida

E a chuva caindo infinitamente daquele olhar

Ajuda-me a fazer esta chuva então parar

Caminhando sob a tempestade sinto na pele esta chuva

Ouço anjos chamando por mim, uma voz tão doce que machuca.

Uma criança inocente caminhando pela noite perigosa

Carente de um luar sentindo na pele a esperança que sufoca.

2

Natureza


Noites com conversas vazias.

Dias longos e sonolentos.

Chuva melancólica e medonha.

Frio intenso como a morte.


Calor sufocante e delirante.

Vento trazendo conversas aléias.

Furacão destruindo tudo.

Neve congelando coração.

Natureza em fúria.


Matando inocentes.

Acabando a alma dos desiludidos.

Na morte certa de um condenado.

 

Sentimentos em papel © Copyright 2010

©