Inocente

sexta-feira, 27 de maio de 2011


Chuva gelada caindo sobre a pele delirante.

Noite escura sem luar, solitária e gelada.

Angustia sufocadora pairando na imensidão celeste.

Transformou minha ilusão em nada.

Desiludida, com coração petrificado.

Melancólica dor no pulsar do coração.

Vivendo para ser condenado.

Tendo enfrentado a punição.

Espero infinitamente na esperança falecida

Tenho uma nova idéia decadente de uma antiga vida

E a chuva caindo infinitamente daquele olhar

Ajuda-me a fazer esta chuva então parar

Caminhando sob a tempestade sinto na pele esta chuva

Ouço anjos chamando por mim, uma voz tão doce que machuca.

Uma criança inocente caminhando pela noite perigosa

Carente de um luar sentindo na pele a esperança que sufoca.

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