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Sob o Luar


Me sinto em pedaços quando o sinto.
Triste lágrima que percorre este rosto gélido.
Dores infernais estou sentindo por estar aqui.
Você está cada vez mas longe querido.

Estou a beira do abismo do infinito
Sangue por onde caminei contigo.
Marca de uma batalha ao longo do fim.
Pulsando este coração, que desenha partir.

Amargura dolorida no fundo da alma.
Anjo do amor está perdido nas trevas?
Existe uma maldição neste lugar;
Eu posso sentir percorrendo meu ser.

Sentada nesta noite sob o luar;
Me lembro de você meu doce.
Ficamos por noites juntos a carntar melodias.
Estamos chegando ao fim querido?
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Escuridão decadente


Sou filha da luz, mas prevaleço na escuridão.

Estou à beira de um suicídio dilacerado da alma.

Mesmo que esteja cansada vou lutar contra todo mau.

Ainda que eu caia, meu rosto olhe pro o chão, luzes me guiarão.


Nesta imensa e dilacerante sombra minha luz se alimenta.

Meus poderes se alimentam de meu amor eterno.

Doce é a gloria de estar sozinha neste calabouço.

Perdida sem teu cantar, fico na espera de uma alucinação.


Onde esta meu amor que seu foi em magoas?

Desperdicei o meu ser em lugares monótonos.

Neste frio e lamento da alma minha luz prevalece.

Agora chegou a hora de partir escuridão abundante.

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Silencio todos


Silencio todos, quero escutar as ultimam batidas.

Cansada desta vida de escuridão e luz ilusória.

Meu corpo pede descanso eterno, minha alma liberta-se.

Vou tirar meu coração com minhas próprias mãos da incerteza.


Silencio todos, quero ouvir a ultima gota de sangue.

Sentimentos tristes, solitário e vazio abita este coração.

Maresia de delírios da carne vagão em meu ser adulterado.

Escuridão predominante esconde a luz que resta do meu eu.


Silencio todos, quero saborear o ultimo cálice de vinho.

Olhando em seus olhos pude ver doçura meu anjo da luz.

Agora que não está mais entre meus dias, sinto tua falta.

Amargura de sentimento que esta dentro do peito sangrento.

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Filha da luz


Eu não vou mais fazer parte deste teu mundo.
Estou indo embora para bem longe de ti doce menino.
Deliciosa angustia que abita este coração sangrento.
Você foi embora e nem olhou em meus olhos no adeus.

Agora sozinha aqui estou, derramando lagrimas frias.
Perdida e não sabendo mais voltar, não encontro arrependimento.
Eu não vou mudar, diga pra mim que foi tudo em vão.
Sentimento podre dentro do peito, que faz pulsar esse coração.

O sol ainda não pode olhar no fundo de minha alma.
Sou filha da luz, mais criada na escuridão dominante.
Sou o seu melhor pesadelo, posso meche com tua alma.
Mas simplesmente ficarei nua nesta noite fria, para morrer de angustia


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Pétalas de Rosa



Doce sangue que da a cor as minhas pétalas.

Frágil e inocente senti a dor de um culpado.

Agonia intensa eu tive por acreditar nelas.

Furo-me aos espinhos quando cometo pecados.


Minhas raízes fixas neste local de poluição.

Meus caules são como minhas maldições.

Imersa neste vale de sangues sinto dor no coração.

Monótono como sempre escuto a tua canção.

 

Sentimentos em papel © Copyright 2010

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