Pétalas de Rosa

terça-feira, 2 de agosto de 2011



Doce sangue que da a cor as minhas pétalas.

Frágil e inocente senti a dor de um culpado.

Agonia intensa eu tive por acreditar nelas.

Furo-me aos espinhos quando cometo pecados.


Minhas raízes fixas neste local de poluição.

Meus caules são como minhas maldições.

Imersa neste vale de sangues sinto dor no coração.

Monótono como sempre escuto a tua canção.

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