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Tarde de mais

Você faz questão de me jogar no esquecimento.
Estou drenando todos nossos sentimentos ruins.
Chorando estas lagrimas da solidão que me encontro.
Meus fantasmas das memórias se aproximam.

Anjos me cegam por uma cura sem pensar.
Suas escuras asas me fazem adormecer tranquilamente.
 Permaneço adormecida por vários instantes de nossa caminhada.
Apenas respirando e esperando a minha vez, anjos da dor.

Agora minha ira desperta, meu ódio me acolhe e meu silencio puro amigo.
Olá lembra-se de mim? Eu costumava ser sua cansam de ninar.
Vejo teu medo, bem vinda ao meu mundo desgraçada.
Piedade, ainda hesita pedir esta melancolia quando me jogou no chão.

Tarde de mais, agora vou te despedaçar por inteiro ser ingrato.
Vou corromper toda sua sanidade bicho asqueroso.
Derramar todas suas lagrimas possíveis, existe sangue por sua face.
Somente sua dor vai satisfazer o meu ser incorrigível, vou te matar.

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Anjo da dor

Em certas manhas me vejo tão imersa.
Sonhos longos durante uma escuridão vasta.
Escuto pássaros à manhã, nem se quer reparo.
Ainda lembro do teu sorriso maldito quando me fez chorar.

Amarga é a luz que me segue por essas trevas acolhedoras.
Sinto a tristeza da culpa que você julgou ser minha, anjo da dor.
Sinto suas leves plumas negras tocando meu corpo macio.
Que rasgão feito faca minha pele e me faz sentir uma coisa infernal.

Marcada por inteiras cicatrizes doloridas e sangrentas.
Você vai bebendo este meu liquido precioso como se fosse vinho.
Lagrimas percorrem o rosto quando sente minhas dores dentro de ti
Falta muito para este fim carnal dentro deste corpo inútil dilacerado?
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Á minha amada

Ò lua que bela brilha no infinito céu azul celeste 
que derrama sua luz sobre esta multidão terrestre
Ò quão bela obra prima foste criado este corpo assim perfeito
E que chora; e que sorri guardando imenso amor no peito

Ò amada deleitai-te então a mim.
Sentir-vos-ei então o tocar das minhas mão percorrendo o seu corpo
Quão doce saí-vos de vós este  líquido vermelho
que me alimenta que me embriaga e que transborda em meu peito

Doce menina que me encanta, bela mulher que me deixa ser tão manso
Eu. Perigoso demônio das trevas, em tuas mãos me torno um anjo
E agora vai-te de mim amargo sentimento vil. 
Abro os braços para o que ofertais a mim, um banquete com carne e vinho 

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Querida

Ainda necessito preciso de você querida.
Estamos tão distante uma da outra.
Eu não consigo esquecer de ti amada.
Queria que tudo fosse como antes...

Passado nebuloso persiste em ficar na mente
Você ainda pensa em mim doce gloriosa?
Tristeza absoluta por você acreditar-nos outros.
Conversara ainda comigo delicada pluma?

Amarga solidão que bate por não estar por perto.
Precisamos passar mais por quantas vezes por isso?
Escuridão predomina nestas lagrimas derramadas por ti.
Minha pele que um dia foi quente está gélida como a tua.

Quero tanto ouvir ainda tua voz doce melodia aflita.
Em mim padece suas lagrimas de ódio doloroso.
Realmente quer tudo isso que está acontecendo??
Minhas asas negras estão cansada de esperar por ti
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Amizade com um ponto final.

Dores ilusórias eu tive por acreditar em ti.
Doce menina, me fez sangra muito um dia.
Voltamos a uma dor semelhante ao passado.
Querida, já estou cansada de sofrer por você.

Neste local, onde passamos horas juntas...
Estou chamando a morte, para sacrificar nossa amizade.
Mar de delírios quando estou a beira de estar ao teu lado
Criatura dos olhos coloridos, consegue ver meu coração?

Costumávamos entrar em um mundo paralelo, minha vampira.
Tu colocou um ponto final porque nesta amizade dentes afiados?
Agora deitada neste leito me lembro de nossos sorrisos.
Estou decidindo meu anjo, agora realmente é um ponto final....


 

Sentimentos em papel © Copyright 2010

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