Em certas manhas me vejo tão imersa.
Sonhos longos durante uma escuridão vasta.
Escuto pássaros à manhã, nem se quer reparo.
Ainda lembro do teu sorriso maldito quando me fez chorar.
Amarga é a luz que me segue por essas trevas acolhedoras.
Sinto a tristeza da culpa que você julgou ser minha, anjo da dor.
Sinto suas leves plumas negras tocando meu corpo macio.
Que rasgão feito faca minha pele e me faz sentir uma coisa infernal.
Marcada por inteiras cicatrizes doloridas e sangrentas.
Você vai bebendo este meu liquido precioso como se fosse vinho.
Lagrimas percorrem o rosto quando sente minhas dores dentro de ti
Falta muito para este fim carnal dentro deste corpo inútil dilacerado?


Como sempre excepcional
Obrigada
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