Meu doce anjo, que choras todos os dias por mim.
Estou caindo novamente doce sacrifício.
Sentindo culpada por ter deixado você ir....
Meu amado esta pedra do meu peito é tua.
No lado desta imensidão azul percorre meu sangue.
Ainda deitada sobre esta areia, olhando a morte.
Minha luz me deixa viva nestas mórbidas trevas.
Querido de asas já não esta cansado de proteger alguém perdido?
Dores dilacerantes estou sentindo por te querer.
Meu anjo das trevas se afaste enquanto esta em tempo.
Porque agora estou nascendo novamente.
Pois o anjo da luz me guiou pra teu vale.
Sou filha da luz, mas prevaleço na escuridão.
Estou à beira de um suicídio dilacerado da alma.
Mesmo que esteja cansada vou lutar contra todo mau.
Ainda que eu caia, meu rosto olhe pro o chão, luzes me guiarão.
Nesta imensa e dilacerante sombra minha luz se alimenta.
Meus poderes se alimentam de meu amor eterno.
Doce é a gloria de estar sozinha neste calabouço.
Perdida sem teu cantar, fico na espera de uma alucinação.
Onde esta meu amor que seu foi em magoas?
Desperdicei o meu ser em lugares monótonos.
Neste frio e lamento da alma minha luz prevalece.
Agora chegou a hora de partir escuridão abundante.
Silencio todos, quero escutar as ultimam batidas.
Cansada desta vida de escuridão e luz ilusória.
Meu corpo pede descanso eterno, minha alma liberta-se.
Vou tirar meu coração com minhas próprias mãos da incerteza.
Silencio todos, quero ouvir a ultima gota de sangue.
Sentimentos tristes, solitário e vazio abita este coração.
Maresia de delírios da carne vagão em meu ser adulterado.
Escuridão predominante esconde a luz que resta do meu eu.
Silencio todos, quero saborear o ultimo cálice de vinho.
Olhando em seus olhos pude ver doçura meu anjo da luz.
Agora que não está mais entre meus dias, sinto tua falta.
Amargura de sentimento que esta dentro do peito sangrento.
Doce sangue que da a cor as minhas pétalas.
Frágil e inocente senti a dor de um culpado.
Agonia intensa eu tive por acreditar nelas.
Furo-me aos espinhos quando cometo pecados.
Minhas raízes fixas neste local de poluição.
Meus caules são como minhas maldições.
Imersa neste vale de sangues sinto dor no coração.
Monótono como sempre escuto a tua canção.
No meu coração já não resta mais sentimentos.
Na minha vida apenas escuridão predomina.
Estou aqui sozinha fria e sem sentimentos.
Você me disse coisas desprezíveis com raiva.
Já não sinto mais dor por isso, dei-te o perdão.
Ódio? Nem sei mais o que é isso.... Apenas desprezível.
Vazia por inteiro não sei como continuar mais aqui.
Não sei mais o caminho de volta... Estou indo a busca de coisas novas.
Vejo um caminho de espinhos a frente mais é assim que vai ser.
Vou conquistar a luz novamente estou cansada dessa escuridão.
Mas é aqui onde me conheço é onde vivo sempre no chão.
Agora não tem mais volta novo caminho me espera.
Meu coração esta preso em uma pétala de rosas
Esta rosa não trás mais consigo o doce perfume
E acostuma ter mais espinhos para proteção do que o normal
Esta pétala esta desejando morrer neste momento de incerteza
E dói saber que essa pétala esta murchando
O doce angustia que me faz querer partir
Sofrimento agora é meu amante mais intimo
Ódio que arde em meu coração por palavras tolas.
Rosas negras trago dentro do coração.
Sangue ardente dentro das veias vazias... Onde foi todo o amor?
Lagrimas correm pela face mais nada elas dizem alem de dor.
Coração partido já esta parando de bater, agora é o fim.
Dor agonizante dilacerando a alma.
Meu coração é uma pedra.
Chorando lagrimas de gelo por um amor com final.
Vagando sem rumo ainda escuto tua voz.
Vendo este céu negro me lembro de seus lábios;
Doce desejo de beijá-los e nem pude chegar perto dele.
Quebrada por intero, rio de lagrimas saem de mim.
É chegada à hora de partir doce ilusão já não quer mais resistir.
Imersa no meu sono profundo canto minha melodia.
Caindo novamente agonizada escuto em meus ouvidos um violino.
Musica que chora agonizada pelo que fui um dia...
Chorando lagrimas de gelo por um amor com final
Chuva gelada caindo sobre a pele delirante.
Noite escura sem luar, solitária e gelada.
Angustia sufocadora pairando na imensidão celeste.
Transformou minha ilusão em nada.
Desiludida, com coração petrificado.
Melancólica dor no pulsar do coração.
Vivendo para ser condenado.
Tendo enfrentado a punição.
Espero infinitamente na esperança falecida
Tenho uma nova idéia decadente de uma antiga vida
E a chuva caindo infinitamente daquele olhar
Ajuda-me a fazer esta chuva então parar
Caminhando sob a tempestade sinto na pele esta chuva
Ouço anjos chamando por mim, uma voz tão doce que machuca.
Uma criança inocente caminhando pela noite perigosa
Carente de um luar sentindo na pele a esperança que sufoca.
Noites com conversas vazias.
Dias longos e sonolentos.
Chuva melancólica e medonha.
Frio intenso como a morte.
Calor sufocante e delirante.
Vento trazendo conversas aléias.
Furacão destruindo tudo.
Neve congelando coração.
Natureza em fúria.
Matando inocentes.
Acabando a alma dos desiludidos.
Na morte certa de um condenado.
Sentimentos em papel © Copyright 2010
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